domingo, 30 de agosto de 2009

" ERASMO CARLOS "




Parceiro cativo de Roberto Carlos (praticamente todas as músicas que lançam são assinadas em dupla) e um dos grandes roqueiros brasileiros, o carioca Erasmo Carlos começou carreira musical em 1958 cantando no grupo The Sputniks, do qual ainda faziam parte Roberto, Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade e China, todos integrantes da turma roqueira da Rua do Matoso, no bairro da Tijuca. Sem Tim, os Sputniks viraram The Snakes – mais tarde, perderiam Roberto também. O resultado é que, em 1962, Erasmo estaria cantando no grupo Renato e Seus Blue Caps, com quem gravou LP homônimo. Seu primeiro grande sucesso viria em 1964, já em carreira solo: “Festa de Arromba”, composta em parceria com Roberto. No ano seguinte, Erasmo, seu parceiro e a cantora Wanderléa foram convidados para apresentarem o programa de auditório da TV Record Jovem Guarda, catalizador de toda aquela música jovem que estava sendo feita no Brasil. Rebatizado de “O Tremendão”, Erasmo iniciou uma longa fileira de sucessos: “Você Me Acende”, “Gatinha Manhosa”, “Terror dos Namorados”, “Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção”, “Minha Fama de Mau”, “Estou Dez Anos Atrasado”, “Vem Quente Que Estou Fervendo”, “Coqueiro Verde”, “Sentado à Beira do Caminho”, entre outros. Ator nos filmes “Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa”, “A 300 km por hora” e “Os Machões”, ele gravou nos anos 70 importantes LPs, como “Sonhos e Memórias – 1941-1972” (das músicas “Mané João” e “Mundo Cão”) e “1990 – Projeto Salvaterra”, dos hits “Sou uma Criança, Não Entendo Nada” e “Cachaça Mecânica” (de surpreendente êxito no mercado holandês). Voltaria ao sucesso esporadicamente nos anos 80, com as músicas “Mulher” (parceria com a mulher, Narinha), “Mesmo Que Seja Eu”, “Pega na Mentira” e “Close”. No final dos anos oitenta, Erasmo regravou sua “A Carta” em dueto com Renato Russo, da Legião Urbana. Em 1997, foi homenageado junto com Roberto Carlos pelo conjunto da obra, no XVII Prêmio Shell para a Música Brasileira.

" ROSEMARY "




Rosemary é a filha caçula de uma família de descendência portuguesa.
Desde pequena já mostrava sua aptidão para o mundo artístico.
Há quem diga que tudo começou quando ia escondida de sua mãe,
junto com sua irmã "Terezinha", que era garota-propaganda ao "Programa do Chacrinha".
Participou do movimento da Jovem Guarda e chegou a ser cogitada a apresentar o programa com Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Acabou perdendo o posto para Wanderléa mas se tornou um dos principais nomes
do movimento, recebendo o título de "Fada Loura".
Participou de vários filmes nacionais no final da década de 60,
entre eles "Jovens Prá Frente" ao lado de Oscarito; "Os Reis do Iê-Iê-Iê" e
"Adorável Trapalhão" ambos com Renato Aragão e "Som, Amor e Curtição" com Antonio Marcos.Na TV, foi estrela de grandes musicais da TV Globo e participou das novelas
"Tititi", "Cambalacho" e "Barriga de Aluguel".
Além de possuir um grande número de shows feito no Brasil,
ela também realizou turnês em diferentes partes do Mundo.
Dos Estados Unidos da América à China, a cantora fez shows abordando a
riqueza dos ritmos brasileiros e homenageou Carmem Miranda.
Ela foi a única cantora brasileira a se apresentar na Casa Branca,
durante o governo de Jimmy Carter, que ficou encantado com ela.
O mesmo aconteceu com o rei Hassan, do Marrocos,
que chegou a pedir que a cantora ficasse por tempo indeterminado em seu palácio.
Rosemary também encabeçou o elenco de "Rio by Night",
que permaneceu em cartaz por seis meses em Miami e em sua ultima turnê internacional,
visitou a China, onde fez 26 shows em 16 cidades diferentes.
Dirigida por Abelardo Figueiredo viajou todo o Brasil e vários países
com shows falando da música e de coisas típicas do nosso país.
A cantora também é conhecida por sua paixão pela escola de samba carioca mangueira
foi a primeira estrela a desfilar como destaque no chão de uma escola no carnaval carioca.Tem encabeçado movimentos importantes como o de tornar lei a filtragem sorológica para acabar com a contaminação nas transfusões de sangue e
na criação do Museu Carmem Miranda.
Ela também promoveu a campanha "Adote uma família Nordestina",
que beneficiou 35 mil famílias, graças ao seu programa na Rádio Atual,
que teve como patrono Frei Damião.

" THE CLEVERS "



The Clevers, posteriormente The New Clevers, ou Os Novos Clevers, ou simplesmente Os Clevers, era o nome de uma banda brasileira de música pop/rock nas décadas de 1960 e 1970, que teve diversas formações.
Inicialmente, o nome The Clevers era utilizado, no começo dos anos 60,
pelo grupo que em seguida passaria a se chamar Os Incríveis.
A posterior formação, intitulada The New Clevers, foi lançada no programa Ritmos para a Juventude, apresentado por Antonio Aguilar na antiga TV Paulista - Canal 5,
a partir da banda cujo nome original era Les Celibateurs.
Seus membros eram oriundos da zona sul de São Paulo,
formada inicialmente pelos irmãos Reno (guitarra ritmo) e Francis (guitarra solo),
Ringo (teclado e saxofone), Tony (contrabaixo) e Betinho (bateria).
O primeiro sucesso do conjunto The Clevers (esse era o verdadeiro nome), foi EL RELICÁRIO em um compacto simples. Em 1964, a cantora italiana Rita Pavone veio ao Brasil e se apresentou na TV Record Canal 7, acompanhada pela banda The Clevers (Os
Incríveis), cujo empresário era o apresentador Antonio Aguillar.
Nessa ocasião, Rita, a cantora italiana do sucesso “Datemi un martello”, resolveu convidar a banda para uma turnê pela Itália.
Corriam notícias de que Rita Pavone estava de namoro com o baterista Netinho, daí o notável interesse pela banda.
Na volta da turnê houve um desentendimento entre a banda e o empresário Antonio Aguilar, e, como este último era detentor da marca The Clevers, resolveu retirá-la da banda recém chegada da Europa que passou a denominar-se “Os Incríveis”.
Na verdade THE CLEVERS composto por MINGO(voz), NENO(baixo), NETINHO (bateria), RISONHO (guitarra) E MANITO (sax e outros instrumentos(tocava vários)), mudou para OS INCRÍVEIS no retorno de um TOURNÊ na Argentina e de lá trouxe o nome OS INCRÍVEIS pois assim as platéias gritavam nas apresentações do grupo.
Nessa época, Antonio Aguilar era apresentador do programa Ritmos para a Juventude, onde dentre as várias bandas que lá se apresentavam escolheu a que mais gostava, a banda Les Celibateurs, que passou a empresariar, trocando seu nome para The Clevers, Os Novos Clevers, The New Clevers ou simplesmente Os Clevers, como ficaram conhecidos.
A banda The New Clevers foi imediatamente hostilizada pelos fãs de Os Incríveis, que transferiram o problema da briga de Antonio Aguilar para os jovens cabeludos da antiga banda Les Celibateurs.
Aos poucos esse quadro foi se revertendo, pois os estilos das duas bandas não se confundiam. O talento dos jovens músicos que se apresentavam, com longos cabelos e cantavam versões de músicas, que se tornaram sucessos no Brasil como o “No Reply” dos
Beatles ("Tentei telefonar, disseram que você não estava... Não acreditei..."), "Not second time" ("Não quero mais te amar"), mostraram que a banda The New Clevers teria plenas condições de conquistar seu próprio espaço no cenário musical independente da questão da marca envolvida.
Em outubro de 1966 gravaram pela Copacabana o LP “Juventude em Guarda” contendo uma coletânea da banda. Nesse mesmo ano, lançaram o compacto simples “Por que você não vem”, também pela mesma gravadora.
Em 1967 lançaram o compacto “O Quadradão” pela Copacabana e em 1968 gravaram o sucesso “A lenda de Xanadu“ pela gravadora RGE.
Nesse mesmo ano de 1968, já no auge da Jovem Guarda, os Novos Clevers, também, curiosamente após uma turnê no exterior, tiveram um desentendimento entre seus integrantes. Nessa época, a banda se auto geria e era liderada pelo guitarrista Francis.
Não se sabe direito a razão da briga, mas o resultado foi que Ringo, Tony e Betinho acabaram por se separar dos irmãos Reno e Francis, formando outra banda chamada Vox Deorum que gravou como resposta o sucesso (Se o telefone tocar, por favor, não atenda....).
Nesse mesmo ano, Reno (Ricardo Monteiro) e Francis (José Francisco Monteiro) resolveram selecionar músicos que se destacavam em outras bandas para integrar 'Os Clevers e dar continuidade a banda.
Passaram a integrar a banda os músicos Toninho (Antonio Bichara) ex-integrante e líder da banda RT-4, guitarrista e tecladista, e os

irmãos Marco (Marco Antonio Bismarck) baterista e Marinho (Mario Eugênio Bismarck) contrabaixista, ex-integrantes da banda Os Monges.
Essa nova formação deu a banda uma cara nova, estilo que agregava força instrumental e vocal de 1ª linha, com arranjos que impressionavam os mais experientes nomes da crítica musical da época.
Apesar da insistência dos novos integrantes para a mudança do nome da banda para outro que não lembrasse nem de longe esse fatídico nome, que tantos problemas carregou, o teimoso Francis acreditava que a marca Clevers deveria continuar, pois tinha projeção internacional e o que contava naquele momento era o talento dos novos integrantes.
Acreditava que o reconhecimento do talento e qualidade da banda com essa nova formação suplantariam qualquer lembrança ou problema de eventual antipatia dos fãs relacionadas com o nome Clevers.
De fato, os Novos Clevers, agora novíssimos, tinham talento de sobra. Todos excelentes músicos, cantavam e suas interpretações e arranjos chamavam atenção do público nas apresentações.
Participaram na época de quase todos os programas de sucesso da TV brasileira. Fizeram apresentações ainda na TV ao vivo,

cantando sem instrumental, no estilo a capela, músicas como “I believe”.

Abrilhantaram o último programa de entrega do Troféu Roquete Pinto, com uma apresentação magnífica da música “Aquarius” (do

grupo norte-americano 5th Dimension) com a coreografia de Aládia Centenário e o corpo de bailarinas da TV Record.

Ainda em 1970, gravaram um LP pela Continental com Arnaud Rodrigues e Macumbinha ( violonista da época). E fizeram vários

shows e bailes em cidades pelo Brasil.

No início de 1971, Toninho saiu da banda, pois o curso em período integral para a formação em engenharia o impediu de continuar
com as atividades da banda. Foi convidado para substituí-lo o Ricardo, ex-tecladista dos Monges e integrante da banda do Ney Matogrosso.
Em 1971 The Clevers gravaram pela Epic dois compactos “Baby, come back” e “Vou seguindo”, produzidos por Walter D’Avila Filho.
Encerraram suas atividades em 1974, no Beco, casa noturna das mais badaladas de São Paulo de propriedade de Abelardo Figueiredo.

" THE FEVERS "




The Fevers é uma banda brasileira de rock e pop formada no Rio de Janeiro em 1964 e associada ao movimento da Jovem Guarda.
Fez muito sucesso na segunda metade da década de 1960 e início da década de 1970, vindo se consagrar nos anos 1980 com as aberturas das novelas (Elas por Elas e Guerra dos Sexos, da Rede Globo). O grupo continua em plena atividade até os dias de hoje.
Criada em 1964, a banda originalmente se chamava The Fenders e seus membros originais eram Almir (vocais), Liebert (contrabaixo), Lécio do Nascimento (bateria), Pedrinho (guitarra), Cleudir (teclados) e Jimmy Cruise (vocais). Em 1965, Jimmy saiu do grupo e os membros remanescentes decidiram mudar o nome para The Fevers, foi quando entraram mais dois componentes, Miguel Plopschi em 1968 e Luiz Claudio em 1969.
Gravaram seus primeiros discos em 1965 e 1966 pela Philips, os compactos Vamos dançar o letkiss (versão de Letkiss), Wooly Bully (de Domingo Samudio, em versão) e Não vivo na solidão. Em 1966 apareceram no filme Na Onda do Iê-Iê-Iê.
Passando para a Odeon ainda em 1966, revelaram-se um dos mais importantes grupos vocais-instrumentais da Jovem Guarda.
Fizeram (muitas vezes sem créditos nos discos) o acompanhamento instrumental de gravações de Eduardo Araújo (O bom), Deny e Dino (Coruja), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como Eu te darei o céu e Eu
estou apaixonado por você), Golden Boys, Wilson Simonal (faixas como Mamãe passou açúcar em mim), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Ben (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio.
O grupo foi eleito melhor conjunto para bailes em 1968 e lançou um LP chamado Os Reis do Baile. No ano de 1968, entra na banda o saxofonista Miguel Plopschi, em 1969 o vocalista Luís Cláudio entrou para a banda cantando os grandes sucessos em inglês; em
1975 entrou Augusto César, no ano seguinte Pedrinho sai da banda. Em 1979, com a saída de Almir, a banda convidou Michael Sullivan que dividiu o vocal com Augusto César.Em 1982 a música Elas por Elas (Augusto César e Nelson Motta) entrou na abertura da novela da TV Globo colocando o grupo como
um dos grandes vendedores de discos e de shows do país. Em 1983, outra abertura de novela: a música Guerra dos Sexos (Augusto César e Cláudio Rabello) trouxe um público mais jovem a conhecer o trabalho do grupo. O componente Miguel Plopschi se desliga da
banda e assume a direção artistica da gravadora BMG nessa época.
Em 1985, entra Miguel Ângelo como tecladista da banda, Michael Sullivan sai no ano seguinte. Em 1988, Augusto César grava um disco solo e convida o talentoso vocalista e guitarrista César Lemos que permanece 3 anos no grupo. Em 1988, é a vez de Cleudir sair.
Na década de 1990, outra mudança na banda: sai César Lemos e entra o guitarrista Rama. Por problemas de saúde, sai o baterista Lécio e entra Darcy. Almir Bezerra retorna à banda depois de 12 anos. Em 1994, Darcy dá lugar ao baterista Otávio. Com essa formação, os Fevers passam a década de 1990 sem fazer muito sucesso.
Em meados de 2000, Almir sai novamente da banda e quem assume o vocal principal agora é Luis Claudio.

Discografia

Vamos Dançar o Let Kiss (1965)
A Juventude Manda vol. I (1966)
A Juventude Manda vol. II (1967)
The Fevers vol. III (1968)
Os Reis do Baile (1969)
O Máximo em Festa (1969)
Fevers (1970)
Explosão musical dos Fevers (1971)
Fevers (1972)
Fevers (1973)
Fevers (1974)
O Sol Nasce Para Todos (1975)
Fevers (1976)
Fevers (1977)
Fevers (1978)
Disco Club (1979)
Fevers (1980)
Fevers (1981)
Fevers (1982)
Fevers (1983)
A Maior Festa do Mundo (1983)
Fevers (1984)
Fevers (1985)
Fevers (1986)
Fevers (1987)
Fevers (1988)
Fevers (1989)
Fevers (1991)
Agora é Pra Valer (1992)
A Gente era Feliz e Não Sabia (1995)
Vem Dançar (1998)
Ao Vivo (1999)
Fevers (2004)
Ao Vivo (2007) - CD e DVD

Integrantes

Formação Atual:
Luis Cláudio, Liebert, Rama, Otávio Henrique e Miguel Ângelo.
Formação Original:
Almir, Lécio, Miguel plopschi,Pedrinho, Cleudir, Luis Cláudio e Liebert.
Outros Integrantes:
Michael Sullivan, César Lemos, Darcy Fernandes e Augusto César.

" TRIO ESPERANÇA "




Trio Esperança conjunto vocal formado no Rio de Janeiro em 1958 pelos irmãos Mário, Regina e Evinha.
Estreou em 1961 no programa de calouros de Hélio Ricardo e em seguida passou a apresentar-se no programa de José Messias, na Rádio Mundial, do Rio de Janeiro,
O sucesso foi atingido com o lançamento de Filme triste (Loudermilk, versão de Romeu Nunes), incluído no LP Nós somos sucesso em 1963, ao lado da música, O sapo (Jaime Silva e Neusa Teixeira).
O trio apresentou-se no programa Jovem Guarda, da TV Record, de São Paulo, destacando-se com Meu bem lollipop (Morris, versão de Gerson Gonçalves), Festa do Bolinha (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Gasparzinho (Renato Correia).
Em 1968 a cantora Evinha deixou o grupo e passou a atuar sozinha, conseguindo o primeiro lugar, no IV FIC, com a música, Cantiga por Luciana (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto).
Integrado por outra irmã, Marisa, o conjunto gravou o LP Trio Esperança, em 1970, com Primavera (Cassiano e Rochael);Trio Esperança, em 1971, com Na hora do almoço (Belchior); Trio Esperança, em 1974, com Arrasta a sandália (Roberto Correia e John
Lemos); e Trio Esperança, em 1975, com Marambaia (Henricão e Rubens Campos), todos na Odeon.Residindo na Europa, as irmãs Eva, Regina e Mariza continuam ativas.

Mário Correia José Maria (Rio de Janeiro, 1948)
Regina Correia José Maria (Rio de Janeiro, 1946)
Eva Correia José Maria, a Evinha (Rio de Janeiro, 1951)
Marisa Correia José Maria, (Rio de Janeiro 1957)

" SERGIO REIS "




Sérgio Reis, nome artístico de Sérgio Bavine, chamado carinhosamente pelos amigos como
"Serjão", (São Paulo, 23 de junho de 1940) é um cantor sertanejo brasileiro,
famoso pelo seu repertório diversificado.
Anteriormente vinculado à Jovem Guarda — época de sucessos como "Coração de papel", de sua própria autoria.
Gravou seu primeiro disco de música sertaneja com a música "Menino da gaita" em 1972. Seguiu-se o sucesso de
"Menino da Porteira", "Adeus Mariana", "Disco Voador", "Panela Velha", "Filho Adotivo", "Pinga ni Mim" e várias outras canções. Seu disco
"O Melhor de Sérgio Reis", lançado em 1981, vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Como ator, trabalhou em algumas telenovelas, como Pantanal e A História de Ana Raio e Zé Trovão, na extinta TV Manchete, e Paraíso" e "O Rei do Gado, na Rede Globo. Seu último trabalho como ator foi na telenovela Bicho do Mato, na Rede Record.
Na telenovela "O Rei do Gado", o personagem de Sérgio fazia uma dupla sertaneja com o personagem de Almir Sater, e a dupla era denominada na telenovela "Pirilampo & Saracura", tendo gravado, inclusive, músicas para a trilha sonora.
No ano de 2002, Sérgio Reis prestou uma homenagem a Roberto Carlos, com o CD intitulado "nossas canções", onde "Serjão" interpretou músicas interpretadas pelo Rei Roberto Carlos, de autoria deste em parceria com Erasmo Carlos e de outros compositores.No ano de 2003, Sérgio Reis gravou seu primeiro DVD, intitulado "Sérgio Reis e filhos - violas e violeiros", e como o próprio título diz,
"Serjão" teve seus filhos como músicos na apresentação.

Discografia

Coração de papel - 1967
Anjo triste - 1969
Sérgio Reis - 1973
João de Barro - 1974
Saudade de minha terra - 1975
Retrato do meu sertão - 1976
Sérgio Reis - Disco de ouro - 1977
O menino da porteira - 1977
Relaciones Internacionales - 1977
Mágoa de boiadeiro - 1978
Natureza - 1978
Sérgio Reis - 1979
Sérgio Reis - 1980
Sérgio Reis - Disco de ouro - 1980
Boiadeiro errante - 1981
O melhor de Sérgio Reis - 1982
Os grandes sucessos de Sérgio Reis - 1982
A sanfona do menino - 1982
Sérgio Reis - Disco de ouro - 1983
Sérgio Reis - 1983
Sérgio Reis - 1984
Sérgio Reis - 1985
O melhor de Sérgio Reis - Vol. 2 - 1985
Sérgio Reis - 1987
Sérgio Reis - 1988
Sérgio Reis - 1989
Pantaneiro - 1990
Sérgio Reis - 1991
Sérgio Reis - 1993
Sérgio Reis - Acervo Especial - 1993
Ventos Uivantes - 1994
Grandes sucessos de Sérgio Reis - 1995
Os originais - Sérgio Reis - 1995
Marcando estrada - 1996
O rei do gado - 1996
Vida violeira - 1997
Boiadeiro - 1997
Sérgio Reis - coleção JT - 1998
Sérgio Reis do tamanho do Brasil - 1998
Essencial - 1998
Sérgio Reis - popularidade - 1999
O essencial de Sérgio Reis - 1999
O melhor de Sérgio Reis - 1999
Série Bis - Jovem Guarda - 2000
Sérgio Reis - dose dupla - 2000
40 anos de estrada - 2000
Sérgio Reis & convidados - 2000
Sérgio Reis - 2000
Sérgio Reis - 100 anos de música - 2001
Sérgio Reis - nossas canções - 2002
O Divino espírito do sertão - 2003
Sérgio Reis e filhos - violas e violeiros - 2003
Tributo a Goiá - 2007
Coração Estradeiro - 2008

" OS VIPS "




Os Vips foram uma dupla vocal brasileira formada por Ronaldo Luís Antonucci e
Márcio Augusto Antonucci.

" WALDIRENE "



Waldirene (nascida Anabel Fraracchio em São Paulo, 24 de setembro de 1948) é uma cantora brasileira que integrou a Jovem Guarda na década de 1960.
Fez muito sucesso com a música Garota do Roberto e gravou discos no Brasil e na Argentina, vendendo um milhão de cópias. Ganhou alguns dos principais prêmios da época, além de participar de vários programas de televisão. Atuou na peça
"Romeu e Julieta" ao lado de Hebe Camargo. Atualmente, está na turnê intitulada "40 Anos da Jovem Guarda".

" JERRY ADRIANI "




Jerry Adriani, nome artístico de Jair Alves de Sousa, (São Paulo, 29 de janeiro de 1947) é um cantor e ator brasileiro. Iniciou a sua carreira na TV Tupi de São Paulo como vocalista do conjunto 'Os Rebeldes'.
Jerry Adriani, cujo nome natural é Jair Alves de Souza, nasceu em 29 de janeiro de 1947, no Brás, na cidade de São Paulo.
Começou a sua vida profissional em 1964, com a gravação do seu primeiro LP Italianíssimo, e no mesmo ano gravou seu 2º LP , Credi a Me. Em seguida no ano de 1965, grava Um grande Amor,, sendo o primeiro em português. Tornou-se apresentador do
programa Excelsior a Go Go na antiga TV Excelsior (Canal 9), atual RedeTV! em São Paulo, junto com comunicador Luiz Aguiar, apresentava músicas dos Vips, Os Incríveis, Trini Lopez, Cidinha Campos, entre tantos outros. Entre 1967 e 1968, já na antiga TV
Tupi, (Canal 4), atual SBT em São Paulo, passou a apresentar A Grande Parada, junto com grandes artistas, Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marília Pera. Era um musical ao vivo que apresentava grandes nomes da música popular brasileira.
Como ator e cantor fez três filmes:
Essa Gatinha a Minha - Com Peri Ribeiro e Anik Malvil.
Jerry, A Grande Parada
Jerry em busca do tesouro - Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara, apesar do nome cantavam muito bem, atualmente, todos na faixa dos 40 anos.
Em 1969 Ganhou o titulo de Cidadão Carioca.
Foi responsável pela ida de Raul Seixas, para o Rio de Janeiro, amigos que eram desde a época em que possuia uma banda em Salvador, chamada Raulziito e os Panteras, por três anos.
Entre as músicas que a banda tocou, ambas compostas por Raulzito, podemos citar:
Tudo que é bom dura pouco;
Tarde demais Doce doce amor.
Entre os anos de 1969 e 1971, Raul Seixas foi seu produtor, até iniciar a carreira solo.
Na década de 1970, fez shows na Venezuela, Peru, Estados Unidos, México, Canadá e outros países.
Em 1975, participou de um musical no Hotel Nacional, denominado Brazilian Follies, dirigido por Caribe Rocha, ficando um ano e meio em cartaz.
No começo da década de 90, gravou um disco que trazia de volta as origens do Rock in Roll, com o tema, Elvis Vive, tributo a Elvis, sendo este o 24º disco da sua carreira.
Em 94 a convite de Cecil Thiré, participou da novela 74.5 uma onda no ar, produzida pela TV PLUS e exibida pela Rede Manchete, exibida também em Portugal com grande sucesso .

" PAULO SERGIO "




Paulo Sérgio de Macedo, ou Paulo Sérgio, (Alegre, Espírito Santo, 10 de março de 1944 – São Paulo, 29 de julho de 1980) foi um cantor e compositor brasileiro.
Não fosse sua morte prematura, aos trinta e seis anos, em decorrência de um derrame cerebral, Paulo Sérgio certamente seria lembrado como um dos maiores nomes da música romântica nacional. O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1968,
no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso Última Canção. O disco obtevesucesso imediato e vendeu 60 mil cópias
em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a oito milhões de cópias.
Primeiro filho do alfaiate Carlos Beath de Macedo e de Hilda Paula de Macedo, Paulo Sérgio, se não tivesse manifestado tenramente o intento de tornar-se músico profissional, talvez teria se realizado como alfaiate, haja vista que aos dez anos freqüentava a alfaiataria do pai, aprendendo os primeiros segredos da agulha e da tesoura. Porém, a veia artística já se desenhava cedo. Aos seis anos de
idade, quando em sua cidade natal Alegre-ES, apareceram as caravanas de artistas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio participou, ao fim do espetáculo, de um mini-concurso de calouros. Foi escolhido o melhor dentre vários concorrentes,
passando a ser requisitado como atração especial em todas as festinhas da pequena Alegre.
Ao chegar no Rio de Janeiro, para onde a família se mudara em meados dos anos 50, a trajetória do menino Paulo ganhou uma nova conotação. Estudou no Colégio Pedro II e morava em Brás de Pina, na zona norte carioca, quando terminou o ginásio. Aos 15 anos,

foi trabalhar em uma loja no bairro de Bonsucesso. Coincidência ou não, era uma loja de discos e eletrodomésticos, chamada “Casas Rei da Voz”. Como tocava bem violão, logo os amigos o incentivaram e Paulo Sérgio começou a mostrar suas composições.
Os anos 60 sacudiam a juventude e Paulo Sérgio fez seu batismo no programa Hoje é Dia de Rock, comandado por Jair de Taumaturgo, o mais badalado entre os jovens do Rio. Posteriormente, passaria ainda por muitos outros programas de calouros, como
o Clube do Rock, do saudoso Rossini Pinto, onde muitos outros ídolos que iriam formar o pessoal da Jovem Guarda se apresentaram. Em 1966, no filme Na Onda do Iê-iê-iê, Paulo Sérgio aparece como calouro do Chacrinha, cantando a canção Sentimental demais de Altemar Dutra.
Em 1967, uma nova e grande oportunidade de Paulo Sérgio surgiu, quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani. Paulo, então, prontificou-se a acompanhar o amigo ao violão, que infelizmente não teve sorte. Porém, durante o teste, descobriram que Paulo Sérgio também cantava e, já que estava ali, manifestaram interesse em ouvir algumas de suas composições.
Um contrato foi prontamente assinado e dentro de poucos dias Paulo Sérgio gravou um compacto simples, que continha as músicas Benzinho e Lagartinha. Entretanto, a sua afirmação definitiva deu-se com o lançamento, em 1968, do primeiro disco, denominado
Paulo Sérgio - Volume 01, que, alavancado pelo grande sucesso Última Canção, vendeu mais de 300.000 cópias. Paralelo ao sucesso meteórico de Paulo Sérgio, surgiu a acusação de que o mesmo era um imitador do cantor Roberto Carlos, então ídolo
inconteste da juventude, dada a semelhança do seu timbre vocal. Como contrapartida, naquele mesmo ano Roberto Carlos lançaria o álbum O Inimitável.
Do sucesso inicial advieram propostas para que Paulo Sérgio ingressasse numa grande gravadora. Em 1972, este assinaria um vultoso contrato com a Copacabana, o qual, em razão das cifras envolvidas, foi considerado o maior acontecimento artístico daquele
ano. Pelo selo Beverly, Paulo Sérgio lançaria ao todo oito álbuns.
No dia 4 de março de 1972, Paulo Sérgio contraiu matrimônio com Raquel Teles Eugênio de Macedo, a qual conhecera casual e sugestivamente num pequeno acidente de trânsito. O casamento aconteceu secretamente, numa cerimônia simples, em Castilho, pequena cidade do interior de São Paulo. Em 23 de maio de 1974, nascia Rodrigo, que mais tarde usaria artisticamente o cognome
de Paulo Sérgio Jr. Além de Rodrigo, Paulo Sérgio tivera ainda duas filhas, Paula Mara e Jaqueline Lira, fruto de relacionamentos anteriores.
No dia 27 de julho de 1980, um domingo, Paulo Sérgio fez sua última apresentação na TV. Esta ocorreu no programa do apresentador Édson Cury (o Bolinha), da Rede Bandeirantes de Televisão, onde cantou duas músicas do seu último trabalho
fonográfico: “O Que Mais Você Quer de Mim” e “Coroação”. Logo após apresentar-se no “Programa do Bolinha”, nos arredores do teatro onde aquele programa era veiculado, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio (São Paulo-SP), Paulo Sérgio envolveu-se num incidente que talvez tenha provocado sua morte.
Ele sai do auditório para pegar seu carro, estacionado próximo à Av. Brigadeiro Luis Antônio. Várias fãs o cercam. Querem beijos, autógrafos, carinhos, fotografias. Uma delas, agressivamente, começa a comentar fatos relacionados com à vida íntima do cantor e sua ex-mulher, Raquel Telles.
Para evitar encrencas os amigos tratam de afastar Paulo dela, enquanto a moça garante que ainda tem muito que dizer. Já nervoso, Paulo Sérgio dá a partida em seu carro, mas, quando manobra o veículo, é atingido por uma pedrada no pára brisa. Fora de si, ele desce do automóvel e parte em perseguição à moça. Esta se refugia no interior de um edifício. O zelador não permite que Paulo a siga. Furioso, Paulo avalia os danos causados a seu veículo e aguarda, na calçada, que a garota volte à rua.

Seus acompanhantes procuram acalmá-lo. Ele ainda tem de cumprir três apresentações, antes que o domingo acabe. Finalmente, o convencem a esquecer o incidente e sair dali. Rumam para uma pizzaria em Moema. Paulo tenta fazer um lanche. Mas não
consegue comer direito. Tem muita dor de cabeça e nenhum apetite.
A primeira apresentação é no Grajaú, bem depois de Santo Amaro. Quando termina de cantar, Paulo chama seu secretário, pede que ele encontre uma farmácia e providencie comprimidos para sua dor de cabeça, que está cada vez mais forte. Engole dois de uma
só vez e parte para Itapecerica da Serra. Mas, lá, só consegue cantar quatro músicas. A cabeça lateja, a visão está meio turva. Ele cambaleia até o camarim. Logo depois, os amigos o encontram gemendo baixinho e tendo tremores por todo o corpo. É levado até o carro e transportado para o Hospital Piratininga. De lá, o enviam para o Hospital São Paulo. Paulo está em estado de coma. O diagnóstico é rápido: Um derrame cerebral!
Após as primeiras providências clínicas, é internado na Unidade de Terapia Intensiva. Tem início assim uma terrível batalha pela sua sobrevivência. Amigos e parentes são alertados. Apesar de preocupados, todos estão confiantes. Afinal, ele é um homem forte, sadio... e com apenas 36 anos. Claro que se recuperará!
Os médicos, no entanto, fizeram o que foi possível. De nada adiantou. Na manhã de segunda-feira, 28 de julho, os corredores do hospital estão repletos de pessoas que querem ver e saber alguma notícia sobre o estado de Paulo Sérgio. O otimismo já cede lugar a um certo desespero. Afora os familiares, ninguém tem autorização para entrar na UTI, onde ele se encontra.As reações de Paulo Sérgio não são favoráveis. Dr. Pimenta, chefe da equipe, que incansavelmente tenta reabilitar o cantor, após
exames minuciosos, revela aos familiares de Paulo que suas possibilidades de sobrevivência são mínimas, quase que inexistentes.
Mesmo assim, a luta prossegue. No hospital, a vigília é continua. Mais uma noite e o estado de saúde de Paulo Sérgio, ao invés de melhorar, se agrava. Às 14 horas e trinta minutos de terça-feira, 29 de julho, não há a menor possibilidade de melhora. O cantor Paulo Sérgio está praticamente sem vida, apenas os aparelhos mantêm sua respiração, seu batimento cardíaco. Às vinte horas e trinta minutos, tem fim sua longa e dolorosa agonia. Paulo Sérgio está morto.
Durante a madrugada e a manhã seguinte o corpo do cantor ficou exposto para visitação no velório do Cemitério de Vila Mariana, em São Paulo. Atendendo ao pedido dos pais de Paulo Sérgio, o seu corpo foi sepultado no Rio de Janeiro. Na capital carioca, o velório ocorreu no Cemitério do Caju. Entre os cantores que prestaram suas últimas homenagens, podemos citar Antônio Marcos, Jerry Adriani, Agnaldo Timotéo e Zé Rodrix. Às 16 horas do dia 30 de julho (quarta-feira), o seu corpo baixava à sepultura ao som de seu maior sucesso, “Última Canção”.

" WANDERLEY CARDOSO "




Morou nos bairros de Pirituba e Lapa em São Paulo.Estudou na escola Guilherme Kuhlmann,onde concluiu o primário(1º a 4º série),no Largo da Lapa,Lapa de Baixo - São paulo. Nascido no bairro paulistano do Belenzinho, começou a carreira de intérprete aos 13 anos. Depois de cinco anos dedicados ao estudos, investiu com força no showbiz. Seu primeiro sucesso gravado em 1965 chamava-se "Preste atenção". Rapidamente se tornou um dos ídolos da Jovem Guarda, ganhando o apelido de "O bom rapaz", título de seu grande sucesso gravado em 1967, que vendeu mais de cinco milhões de cópias. Foi apresentador de rádio e televisão e participou do programa "Os Adoráveis Trapalhões" na extinta TV Excelsior, ao lado de Renato Aragão, Ted Boy Marino e Ivon Curi. O cantor aparece num número musical no filme de 1966 de Renato Aragão, Na Onda do Iê-iê-iê, no qual também pode ser visto Wilton Franco, que criou o famoso programa humorístico para a TV Excelsior.
Depois da Jovem Guarda e dos Adoráveis Trapalhões, foi contratado por Silvio Santos em 1970, juntamente com Paulo Sérgio e Antônio Marcos, para se apresentar semanalmente no quadro "Os galãs cantam e dançam na TV", que trazia além dos 3 (três)
contratados fixos, vários cantores convidados. Manteve o romantismo em seus shows e discos.
No cinema protagonizou vários filmes e participou de algumas peças de teatro e telenovelas. Outro de seus sucessos foi "Adeus Ingrata" que lançou no filme "O pobre príncipe encantado", que conta com a participação de Flávio Migliaccio e Vanusa.Ao longo de sua carreira, gravou mais de 900 músicas e vendeu cerca de dezesseis milhões de cópias de seus 84 discos. Morando no Rio de Janeiro, atualmente é evangélico e canta músicas da áurea época da Jovem Guarda, e suas mais novas canções Gospel.
Recentemente lançou um DVD, com participações de vários artistas brasileiros.

" RONNIE VON "




Ronaldo Lindenberg von Schilgem Cintra Nogueira,mais conhecido como Ronnie Von,
(Niterói, 17 de julho de 1944) é um cantor e apresentador de televisão brasileiro.
Começou sua carreira na época da Jovem Guarda, obtendo grande sucesso com as canções A praça (de autoria de Carlos Imperial) e Meu bem (uma versão em português do próprio Ronnie para a música Girl dos Beatles). Em 1966, apresentou na TV Record o
programa "O pequeno mundo de Ronnie Von", no qual interpretava um personagem baseado no livro O pequeno príncipe, herói da literatura infantil. Ficou conhecido por esse apelido durante alguns anos.
No final da década de 60, Ronnie gravou três discos que são verdadeiras relíquias na história da música brasileira. Abusando da psicodelia, muito influenciado por Beatles e antenado com o rock feito na época, Ronnie Von grava um disco homônimo, o A
Misteriosa Luta do Reino de Parassempre contra o império de Nuncamais e A Máquina Voadora. Por contar com o desapontamento da gravadora, que na época acreditou que os discos não eram comerciais, fizeram pouco sucesso à época. Hoje, são comprados por pequenas fortunas por colecionadores.
Nos anos 70 voltaria a fazer sucesso na televisão. Além de apresentar um programa de auditório na TV Tupi, fez a novela Cinderela 77.
Em 1984 casou-se com a atriz Bia Seidl, de quem logo se separaria.
Escreveu o livro Mãe de gravata, em que conta sua experiência de ficar com a guarda dos filhos após a separação.
Definindo-se como um metrossexual, nos últimos anos começou a apresentar programas dirigidos ao público feminino, contando com a participação da sua atual esposa Cristina, que o conhecia desde a infância. Na CNT, comandou o Mãe de Gravata.
Atualmente, Ronnie Von apresenta o programa Todo Seu, exibido diariamente nas noites da TV Gazeta, a partir das 22h.
Em março de 2007 foi lançado na internet um tributo independente dedicado à fase psicodélica da obra do cantor, Tudo de Novo - Tributo a Ronnie Von. A homenagem virtual contou com 30 bandas de todo o Brasil.

" EDUARDO ARAÚJO "



Eduardo Oliveira Araújo (Joaíma, 23 de julho de 1942)
é um cantor brasileiro que integrou a Jovem Guarda e estourou com O bom, canção gravada em 1967.
Durante toda a sua carreira vendeu mais de cinco milhões de discos e
ganhou diversos prêmios. Fez shows por todo o Brasil, vários filmes e
participou dos principais programas de rádio e televisão.
Continua na ativa se apresentando por todo o país. É viúvo de Sylvinha Araújo,
que também foi sua parceira profissional.

" RONNIE CORD "



Ronnie Cord, nascido Ronald Cordovil
(Manhuaçu, 22 de janeiro de 1943 — São Paulo, 6 de janeiro de 1986)
foi um cantor brasileiro.Filho do maestro e compositor Hervé Cordovil, aos seis anos já tocava violão.
Em 1959 fez um teste na Copacabana Discos, no Rio de Janeiro e, no ano seguinte,
realizou sua primeira gravação, lançada em LP que reunia vários outros cantores.
Seu maior sucesso foi a cação Rua Augusta, com letra de Hervé Cordovil, lançada pela RCA Victor em 1963.
Em 1965 fez muito sucesso com a versão Biquini de Bolinha Amarelinha
(seu sucesso de 1960 em versão de Hervé Cordovil), gravada na RCA Victor.
Faleceu em 1986 com apenas 42 anos de idade, deixando três filhos.

" ROBERTO CARLOS "




Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941) é um cantor e compositor brasileiro.
É o artista latino-americano que teve mais discos vendidos e o cantor brasileiro que mais vendeu discos no mundo.
Em 50 anos de carreira vendeu mais de 120 milhões de álbuns.
Os temas que mais aparecem em suas composições (em parceria com Erasmo Carlos)
são o amor e a fé.
Na ocasião em que completou 50 anos de carreira, em 2009, iniciou uma turnê de comemoração de 50 anos, cuja primeira apresentação foi em Cachoeiro de Itapemirim, sua cidade natal, no dia em que completa 68 anos.
O show foi no estádio do Sumaré, em 19 de abril daquele ano.
Nascido no interior do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim,
é o quarto e último filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Laura Moreira.
A família morava no bairro do Recanto, numa casa modesta, no alto de uma ladeira.
Os demais membros da família eram: Lauro Roberto Braga, Carlos Alberto Braga e Norma Moreira Braga,
a qual Roberto Carlos carinhosamente chamava Norminha.
Apelidado na infância como "Zunga", ainda criança aprendeu a tocar violão e piano
a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim.
O ídolo na época era Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de cowboy e cantava música "country" em português.
Incentivado pela mãe, cantou pela primeira vez em um programa infantil na Rádio Cachoeiro,
aos nove anos. Apresentou-se cantando o bolero "Amor y más amor".
Como prêmio pelo primeiro lugar, recebeu balas.
O cantor recordaria anos depois o momento, relatado na obra
"Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo Cesar de Araújo:
"Eu estava muito nervoso, mas muito contente de cantar no rádio.
Ganhei um punhado de balas, que era como o programa premiava as crianças que lá se apresentavam.
Foi um dia lindo."Tornou-se então presença assídua do programa,
todos os domingos acreditando no seus sonhos de cantar.
Aos seis anos de idade, no dia da festa de São Pedro,
que é o padroeiro da cidade de Cachoeiro do Itapemirim,
ele foi atropelado por uma locomotiva a vapor e sua perna direita teve de ser amputada até pouco abaixo do joelho.
Roberto e a coleguinha de escola Fifinha estavam na plataforma da estação.
Quando o trem se aproximava, a professora puxou repentinamente a menina com medo que ela caísse.
Roberto, que estava de costas para os trilhos, assustou-se e acabou caindo.
O cantor usou muletas até os 15 anos, quando colocou a sua primeira prótese – essa parte de sua perna é mecânica.
Na segunda metade dos anos cinqüenta, mudou-se para Niterói.
Seguindo a tendência juvenil da época, entrou em contato com um novo ritmo musical,
o Rock, passando a ouvir Elvis Presley, Bill Haley, Little Richard, Gene Vincent e Chuck Berry.
Em 1957, Arlênio Lívio, um colega de escola,
levou Roberto Carlos para conhecer um grupo de amigos que se reunia na Rua do Matoso,
no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Lá conheceu Sebastião (Tim) Maia, Edson Trindade, José Roberto "China" e Wellington.
Formou com Arlênio, Trindade e Wellington o primeiro conjunto musical,
The Sputniks. Certa vez, ele precisava da letra de "Hound Dog" -
e o grande fã de Elvis Presley daquela turma de amigos era Erasmo (Carlos) Esteves.
Desta forma, Roberto Carlos conheceu aquele que se tornaria o maior parceiro musical.
Tim Maia saiu dos Sputiniks e o grupo foi desfeito.
Edson Trindade, Arlênio e China formaram o grupo The Snakes,
chamando Erasmo para ser crooner.
A carreira solo de Roberto foi iniciada no mesmo ano como "crooner" da boate do Hotel Plaza, em Copacabana, cantando samba-canção e bossa nova.
The Snakes acompanhavam tanto Roberto Carlos quando Tim Maia,
contudo ambos nunca fizeram parte do grupo, Roberto Carlos passou a se apresentar
com freqüência em clubes e festas. Roberto foi convidado por Carlos Imperial a
se apresentar no programa musical "Clube do Rock", da TV Tupi.
Carlos Imperial costumava apresentar Roberto Carlos como o "Elvis brasileiro" e
Tim Maia como o "Little Richard brasileiro". No final daquela década,
Roberto gravou alguns compactos e iniciava sua carreira oficialmente.
Em 1959, Roberto Carlos lançou "João e Maria/Fora do Tom", um compacto simples.
Dois anos depois, ele lançava o primeiro álbum, "Louco Por Você".
Imperial compôs boa parte das canções deste disco.
O LP não teve sucesso, e hoje Roberto Carlos renega este LP.

Roberto Carlos insistiu em investir na música jovem da época, o rock, e em 1962 lançou "Splish Splash".
Com o amigo Erasmo, Roberto compunha versões de hits do álbum e canções próprias como "Splish Splash"
e "Parei na Contramão", que se tornaram grandes sucessos.
No ano seguinte, o cantor novamente esteve nas paradas de sucesso com o LP É Proibido Fumar, em que, além da faixa-título, destacou-se a canção "O Calhambeque". Assim nascia a Jovem Guarda.
Conhecido nacionalmente, Roberto Carlos começou a apresentar o programa Jovem Guarda em 1965, da TV Record, ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa.
O programa popularizou ainda mais o movimento e consagrou o cantor,
que se tornou um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira.
Ainda em 1965, foram lançados os álbuns "Roberto Carlos Canta Para A Juventude" -
com sucessos "História de Um Homem Mau", "Os Sete Cabeludos", "Eu Sou Fã do Monoquini" e "Não Quero Ver Você Triste", parcerias com Erasmo Carlos -
e "Jovem Guarda", com os sucessos "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno",
"Lobo Mau", "O Feio" (de Getúlio Côrtes) e "Não é Papo Pra Mim".
Em 1966, Roberto Carlos apresentou os programas "Roberto Carlos à Noite",
"Opus 7", "Jovem Guarda em Alta Tensão" e "Todos os Jovens do Mundo",
todos de vida efêmera e da TV Record.
Mas o que mais marcaria aquele ano seria uma briga por motivos profissionais,
que quase colocou fim à parceria entre Roberto e Erasmo Carlos.
A razão da separação foi uma falha da produção do programa "Show em Si… Monal", da TV Record, que homenageava Erasmo. A produção do programa havia preparado um pot-pourri com as composições mais famosas de Erasmo,
entre as quais "Parei na Contramão" e "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno".
O problema criado foi que estas canções foram compostas em parceria com Roberto Carlos, mas se deu créditos unicamente a Erasmo.
Os dois se desentenderam, e a parceria ficou suspensa por mais de um ano.
Neste período, Roberto compôs "Querem Acabar Comigo" e "Namoradinha de um Amigo Meu",
que foram lançadas no LP "Roberto Carlos" daquele ano
(o disco ainda tinha os sucessos "Eu Te Darei o Céu", "Esqueça" (versão de Roberto Corte Real),"Negro Gato" (de Getúlio Côrtes) e "Nossa Canção" (de Luiz Airão).
Em 1967, a amizade Erasmo-Roberto seguia estremecida, embora os dois apresentassem -
junto com Wanderléa - o programa "Jovem Guarda", na TV Record.
Roberto Carlos compôs sozinho sucessos como "Como É Grande O Meu Amor Por Você",
"Por Isso Corro Demais", "Quando" e "de Que Vale Tudo Isso",
que seriam lançados no LP "Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura",
trilha sonora do filme homônimo, lançado no ano seguinte,
e que teve produção e direção de Roberto Farias e elenco com José Lewgoy e Reginaldo Farias.
O filme tornou-se um grande sucesso de bilheteria do cinema nacional.
A relação entre Erasmo e Roberto Carlos voltaria ao normal por causa de
"Em Ritmo de Aventura". Envolvido com diversos compromissos profissionais,
Roberto não conseguia finalizar a letra da canção de "Eu Sou Terrível",
que Seria a faixa inicial da trilha sonora do longa-metragem.
Então, ele pediu auxílo ao velho parceiro Erasmo Carlos, que o ajudou a finalizar a letra.
Assim, a amizade e a parceria dos dois foram retomadas.
Ainda naquele ano, Roberto Carlos fez em Cannes (França)
os primeiros espetáculos no exterior e participou de alguns festivais de Música Popular Brasileira. Com "Maria, Carnaval e Cinzas"

(de Luís Carlos Paraná),
o cantor ficou em quinto lugar. Algumas pessoas hostilizaram a presença de um ícone da Jovem Guarda -
tido como "alienado" sob a óptica da época.

Em 1968 foi lançado o LP "O Inimitável". Disco de transição na carreira do cantor,
o álbum teve influências na black music (Soul/Funk) estadunidense e emplacou vários sucessos,
como "Se Você Pensa", "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo", "É Meu, É Meu, É Meu",
"As Canções que Você Fez Pra Mim" (todas parcerias com Erasmo Carlos),
"Ciúme de Você" (de Luiz Ayrão) e "E Não Vou Deixar Você Tão Só" (de Antônio Marcos).
Ainda naquele ano, Roberto Carlos se tornaria o primeiro e único brasileiro a vencer o Festival de San Remo (da Itália), com a canção

"Canzone Per Te",
de Sergio Endrigo e Sergio Bardotti, e se casaria, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia),
com Cleonice Rossi, mãe dos filhos Roberto Carlos Segundo
(o Segundinho, mais conhecido como Dudu Braga, nascido em 1969), e Luciana (nascida em 1971).

A mudança de estilo do cantor viria definitivamente em 1969. O álbum "Roberto Carlos" foi marcado por um maior romantismo em

lugar dos tradicionais temas juvenis típicos da Jovem Guarda. Entre os sucessos deste LP estão "As Curvas da Estrada de Santos",

"Sua Estupidez" e "As Flores do Jardim da Nossa Casa", todas parcerias com Erasmo Carlos. Ainda naquele ano, foi lançado o
"Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa", segundo filme dirigido por Roberto Farias e novo êxito de bilheteria.
A partir da década de 1970, marcaria o fim da Jovem Guarda e consolidaria o prestígio de Roberto Carlos como intérprete romântico no Brasil e no exterior (Estados Unidos, Europa e América Latina). O cantor seria o artista brasileiro que mais venderia discos no país. Várias das suas canções foram gravadas por artistas como Julio Iglesias, Caravelli e Ray Conniff.
Em 1970, o cantor fez uma bem-sucedida temporada de shows no Canecão. No final daquele ano, foi lançado o álbum anual, que trouxe sucessos como "Ana", "Vista a Roupa Meu Bem" e "Jesus Cristo", canção que também marcava sua aproximação com a religião.
No ano seguinte, foi lançado "Roberto Carlos a 300 km por Hora", o último filme e também um grande sucesso nacional. Ainda em 1971, foi lançado "Roberto Carlos", disco contou com os sucessos "Detalhes", "Amada Amante","Todos Estão Surdos", "Debaixo
dos Caracóis dos Seus Cabelos" (homenagem a Caetano Veloso) e "Como Dois e Dois" (de Caetano).
O álbum "Roberto Carlos", de 1972, repercutiu com "A Montanha" e "Quando as Crianças Saírem de Férias",além de ter sido o

primeiro LP a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas; e "Roberto Carlos", de 1973, com "Rotina" e "Proposta". Em 24 de

dezembro de 1974, a Rede Globo exibiu um especial do cantor, que obteve um enorme índice de audiência. A partir daquele ano, o

programa seria veiculado anualmente, sempre no final do ano.

Em 1975, o grande sucesso seria "Além do Horizonte". No ano seguinte, o cantor gravaria o novo LP nos estúdios da CBS em Nova

Iorque. O álbum lançou as canções "Ilegal, Imoral ou Engorda" e "Os Seus Botões". Em 1977, Roberto Carlos gravou "Muito

Romântico" (de Caetano Veloso) e "Cavalgada", lançadas no disco natalino e que alcançaram os primeiros lugares nas paradas

musicais.

No ano seguinte, foi lançado "Roberto Carlos", de 1978, de onde se destacaram as famosas "Café da Manhã", "Força Estranha" (de

Caetano Veloso) e "Lady Laura"- esta última dedicada a sua mãe. O disco vendeu um milhão e quinhentas mil cópias. Além de

álbuns que vendiam mais de 1 milhão de cópias por ano, os shows de Roberto Carlos eram também disputados: em 1978, o cantor

percorreu o país por seis meses, sempre com casas lotadas.

Quando visitou o México em 1979, o papa João Paulo II foi saudado com a canção "Amigo", cantada por um coro de crianças. O

evento foi transmitido ao vivo para centenas de milhões de pessoas no mundo. Também naquele ano, o casamento com Cleonice se

desfez, iniciando um romance com a atriz Mirian Rios, e se engajou da ONU em prol do Ano Internacional da Criança.


No início da década de 1980, participou de outra campanha, dessa vez para o Ano Internacional da Pessoa Deficiente. Em 1981, o

cantor fez excursões internacionais e gravou o primeiro disco em inglês - outros seriam lançados em espanhol, italiano e francês.

Também gravou o disco anual, que contou com sucessos como "Emoções", "Cama e Mesa" e "As Baleias".

Em 1982, recebeu da gravadora CBS o Prêmio Globo de Cristal, oferecido aos artistas que ultrapassam a marca dos cinco milhões

de discos vendidos fora do país de origem. Ainda naquele ano, Maria Bethânia participou do álbum anual, no dueto "Amiga". Era a

primeira vez que o cantor convidava um outro artista para participar das gravações do disco. Roberto Carlos (1982) ainda teve o

sucesso "Fera Ferida", outra parceria com Erasmo.

Em 1984, sua canção "Caminhoneiro" foi executada mais de três mil vezes nas rádios do país em um único dia e, no ano seguinte,

"Verde e Amarelo" bateria esta marca ao ser tocada três mil e quinhentas vezes.. Ganhou em 1988 o Grammy de Melhor Cantor

Latino-americano e, no ano seguinte, atingiu o topo da parada latina da Billboard. Ainda em 1989, teve grande repercussão com

"Amazônia". No tradicional especial de fim de ano da Rede Globo cantou sucessos como Outra vez ao lado de Simone.
Durante a década de 1990, o sucesso de Roberto Carlos prosseguiu tanto em nível nacional quanto internacional. Em 1994,Roberto

Carlos conseguiu bater os Beatles em vendagens na América Latina, vendendo mais de 70 milhões de discos.


O cantor Roberto Carlos cumprimenta o Papa João Paulo II durante a sua visita ao Brasil, em 1997.Em 1995, liderados por Roberto

Frejat, grandes nomes do pop-rock brasileiro como Cássia Eller, Chico Science & Nação Zumbi, Barão Vermelho e Skank

homenagearam Roberto Carlos com a gravação de canções da época da Jovem Guarda. Ainda naquele ano, o cantor casou-se com a

pedagoga Maria Rita Simões Braga. No ano seguinte, Roberto Carlos emplacou mais um sucesso em parceria com Erasmo Carlos:

"Mulher de 40". Já em 1997, foi lançado o álbum em língua espanhola "Canciones que amo".

Em 1998, foi diagnosticado câncer em Maria Rita. Roberto Carlos teve de conciliar a gravação do disco anual e o apoio à esposa

internada em São Paulo. "Seu disco anual", que quase não foi lançado, tinha apenas quatro canções inéditas, entre elas "O Baile da

Fazenda", uma parceria com Erasmo Carlos e que contou com a participação especial de Dominguinhos. Em 1999, o agravamento

do estado de saúde de Maria Rita, seguido de sua morte em dezembro daquele ano, fez com que o cantor deixasse de apresentar o

tradicional especial de final de ano na Rede Globo e não gravasse o disco anual.[6][7] A gravadora Sony acabou lançando "Os 30

Grandes Sucessos (Vol. 1 e 2)", uma coletânea dupla com os maiores sucessos da carreira de Roberto e uma faixa-inédita, a

religiosa "Todas as Nossas Senhoras", escrita com Erasmo.


[editar] Anos 2000-presente
Depois de um período de reclusão, Roberto Carlos retomou sua carreira com a turnê "Amor Sem Limite", inaugurada em Recife, em

novembro de 2000,[8][9] título da canção - feita em homenagem a Maria Rita - de maior destaque no álbum lançado em dezembro

daquele mesmo ano. Ainda naquele ano, o cantor rompeu o contrato com a gravadora Sony (ex-CBS), após 39 anos de parceria.

Em 2001, Roberto recebeu inúmeras homenagens pelo 60º aniversário e gravou o álbum "Acústico MTV",[15] depois de meses de

negociações entre a Rede Globo e a MTV Brasil.O álbum trouxe 14 releituras em versão acústica para antigos sucessos, alguns

cantados com a participação de artistas como Samuel Rosa, do Skank (em "É Proibido Fumar"), Tony Bellotto, dos Titãs (em "É

Preciso Saber Viver"), entre outros.

No ano seguinte, Roberto Carlos foi acusado pelo maestro Sebastião Braga de plagiar a melodia da sua composição "Loucuras de

Amor" em "O Careta", de 1987. Também foi lançado o DVD "Acústico MTV", que logo seria retirado de circulação devido a problemas

contratuais. Em comemoração aos 90 anos do bondinho do Pão de Açúcar, o cantor fez uma apresentação para 200 mil pessoas no

Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

No final de 2003, ele fez uma apresentação no Ginásio do Maracanãzinho, de onde foram gravadas imagens para o tradicional

especial natalino na Rede Globo e também divulgado "Pra sempre", álbum todo dedicado a Maria Rita. Com nove canções inéditas, o

disco contou com "O Cadillac" (única escrita com Erasmo), "Acróstico" (cujas primeiras letras dos versos formam a frase "Maria Rita

meu amor") e faixa-título "Pra Sempre".

Em janeiro de 2004, Roberto fez um show no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, como parte das comemorações dos 450 anos da

cidade. Em outubro do mesmo ano, o cantor lotaria o Estádio do Pacaembu, também na capital paulista, na apresentação do show

"Pra Sempre" e que seria lançado em DVD. Após iniciar tratamento terapêutico, ele também reconheceu publicamente sofrer de

transtorno obsessivo-compulsivo,síndrome que o levou a um comportamento excessivamente supersticioso e o fez abandonar do

repertório dos espetáculos canções famosas "Café da Manhã", "Outra Vez" e "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno". Em entrevista

coletiva, admitiu que poderia voltar a cantá-las, demonstrando os resultados do tratamento.. No final desse ano, comemorou o 30º

aniversário do primeiro especial para a Rede Globo e foi lançado o primeiro volume de sua discografia, em uma caixa por década, que

reúne seus discos em formato mini-LP e sonoridade remasterizada.

Em 2005, o Jornal do Brasil organizou uma votação sobre discos que emplacaram diversos sucessos ao mesmo tempo na música brasileira. Os primeiro e o segundo lugares ficaram com Roberto Carlos, com "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", de 1967 (com sucessos como "Eu Sou Terrível", "Quando" e "Como É Grande O Meu Amor Por Você") e "Roberto Carlos", de 1977 (com sucessos como "Amigo", "Outra Vez", "Cavalgada", "Falando Sério" e "Jovens Tardes de Domingo"). Ainda nesse ano, chegou a um acordo com o maestro Sebastião Braga, que o acusava de plagiar uma canção sua..Apesar do sucesso de vendas, os trabalhos recentes de Roberto Carlos continuam a desagradar à crítica, que o considera repetitivo. Ainda naquele ano, recebeu uma indicação e venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Romântica, pelo álbum "Pra Sempre Ao Vivo no Pacaembu".
A polêmica biografia de RC, à venda mesmo depois da apreensão judicial (foto de André Oliveira/flickr)Em dezembro de 2006, foi lançado "Duetos", CD com 14 faixas e DVD com 16 números, que apresentava momentos tirados dos especiais gravados para a Rede Globo desde a década de 1970. No mesmo período, a Editora Planeta lançou o livro "Roberto Carlos Em Detalhes", de Paulo Cesar de Araújo,uma biografia não-autorizada sobre o cantor, resultado de uma pesquisa ao longo de 16 anos e reuniu depoimentos de cerca de 200 pessoas que participaram da trajetória de Roberto.[26] Roberto Carlos repudiou a publicação, alegando haver nela inverdades, e anunciou sua intenção de retirar de circulação a obra. Ainda neste ano Roberto Carlos ganha o Grammy Latino pelo melhor álbum de música romântica (Álbum "Roberto Carlos", 2005)Em janeiro de 2007, o cantor fez uma viagem à Espanha, onde gravou o primeiro álbum em espanhol em uma década. A Justiça deu ganho de causa a Roberto Carlos e o livro "Roberto Carlos em Detalhes" foi retirado das lojas ao final de fevereiro de 2007. Em 27 de abril de 2007, após longa audiência no Forum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, foi determinado o recolhimento de todos os exemplares do livro. Em junho, fez apresentações no Canecão. Além de participações especiais dos cantores Gilberto Gil e Zeca Pagodinho, dos jornalistas Nelson Motta e Leda Nagle e atores e atrizes consagrados, o repertório do show contou com a íntegra de "É Preciso Saber Viver", canção cujo verso "se o bem e o mal existem" o cantor se recusava a cantar fazia muito tempo, em função do TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), de que falou descontraído e apontando melhoras. No final de julho, Roberto Carlos submeteu-se a uma cirurgia plástica para corrigir uma cicatriz do lado direito do pescoço, resultado de um acidente de carro que o cantor sofreu em julho de 1964, em Três Rios (Rio de Janeiro) - quando o automóvel que dirigia capotou e Roberto levou 16 pontos.
Em 2008, Roberto e Caetano Veloso fizeram juntos um show em tributo a Antonio Carlos Jobim que foi registrado no CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim. Nesse show participaram com eles Jaques Morelenbaum, Daniel Jobim e Wanderlea.
Em 2009, o cantor iniciou sua turnê de 50 anos de carreira e 68 de idade em um show em sua cidade natal, Cachoeiro de Itapemirim. A apresentação foi realizada no Estádio do Sumaré, conhecido também como Campo Estrela. O show contou com cobertura de toda a mídia nacional e, inclusive, um canal de TV de Portugal. A apresentação, que teve transmissão de alguns trechos no programa Fantástico, da Rede Globo, foi iniciada com a clássica "Emoções", levando ao delírio os fãs conterrâneos, seguida por "Além do Horizonte", "Amor Perfeito", "Te Amo, te Amo, te Amo", "Detalhes" (que Roberto tocou ao violão), "Outra Vez" e "Meu Pequeno Cachoeiro", canção que iniciou o segundo ato do show, o mais difícil, como afirmou Roberto. "Esse segundo bloco é complicado, porque as músicas falam de trechos da minha vida aqui, como a família e a infância", disse. Nessa hora, cantou "Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo" e "Lady Laura", uma homenagem à mãe. Após executar faixas que não cantava há tempos, como "Alô" e "Caminhoneiro", Roberto entrou no último bloco do show, com músicas mais agitadas entre elas "É Proibido Fumar", "Quando" e "Namoradinha de um Amigo Meu". O tão aguardado "Parabéns Pra Você" veio após a música "Jovens Tardes de Domingo", seguida por "É Preciso Saber Viver" e "Jesus Cristo", cantada de pé pelo público e por familiares de Roberto (seus filhos, irmãos e parentes da ex-mulher, Maria Rita, estavam no estádio), que se espremiam para conseguir uma das dezenas de rosas que o Rei lançou à plateia, num gesto que pôs fim ao longo hiato que separava o cantor mais popular do Brasil dos fãs de sua cidade natal.
Em 26 de abril de 2009, aconteceu o show 'Elas Cantam Roberto - DIVAS', no Theatro Municipal de São Paulo, em homenagem aos seus 50 anos de carreira. O Show contou com a participação de grandes cantoras nacionais, como Zizi Possi, Claudia Leitte, Alcione, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Wanderléa, entre outras.
No dia 11 de julho, o cantor fez um show em comemoração aos 50 anos de carreira, no Maracanã, Rio de Janeiro. O mais importante show da turnê que vem apresentando pelo país. O Show iniciou-se às 21:40 daquele dia, e acabou 00:30 do dia seguinte. Contou com participações especiais de Wanderléa e do cantor Erasmo Carlos, que protagonizou o momento mais emocionante da noite. O tremendão interrompeu a canção Amigo, e falou sobre a amizade que tinha com Roberto, do telão, indo, logo em seguida, para o palco, onde terminou a música com Roberto, o fez chorar, e cantou outra música: Sentado à beira do caminho.

" MARTINHA "



Martha Vieira Figueiredo Cunha, a Martinha
(Belo Horizonte, 30 de julho de 1949) é uma cantora e compositora brasileira.
Foi apelidada de "Queijinho de Minas" pelo rei Roberto Carlos.
Destacou-se na Jovem Guarda participando de programas musicais e de entrevistas nas mais importantes emissoras de televisão.
Seu grande sucesso foi Eu daria a minha vida, gravada em 1968,
depois também gravada por Roberto Carlos, exemplo seguido por outros cantores.
Ao longo de sua carreira, iniciada em 1967 e feita no Brasil e no exterior,
gravou 23 LP, que somaram três milhões de cópias.
Ganhou todos os prêmios possíveis no país, e muitos outros no exterior.
Atualmente reside na cidade de São Paulo.

Discografia

Eu te amo mesmo assim, 1967, Rozenblit
Gosto de você (Martinha);
Meu vestidinho (Nilton; Alemão);
Não gosto mais de você (Martinha);
Seja o que Deus quiser (Martinha);
Não é tristeza (Edson Ribeiro; Mauri Câmara);
Barra limpa (Martinha);
Historinha de amor (Martinha);
Quero ficar sozinha (Renato Corrêa; Donaldson Gonçalves);
Arranje outra namorada (Marcos Roberto; Dóri Edson);
Pra que amar você (Martinha);
Volta depressa (Marcos Roberto; Dóri Edson);
Eu te amo mesmo assim (martinha).
Martinha, (1968), Rozenblit
Por quem estou apaixonada (Martinha);
Se você não explicar (Martinha);
Choro só por chorar (Luiz Fabiano);
Eu daria minha vida (Martinha);
Eu queria (Martinha);
Pior pra você, bem pior pra mim (Martinha);
Você não voltou (Martinha);
A minha melhor amiga (Elizabeth);
A tão sonhada paz (Perret);
Não sei se você sabe (Martinha);
Eu só queria namorar você (Dóri Edson);
Nem mesmo em sonho (Renato Barros).
Martinha é o sucesso (1968)
Martinha (1969), Copacabana
À procura de mim (Martinha);
Eu vou (Martinha);
Eu escutei o seu adeus (Martinha);
Cansei de conversa (Martinha);
Escuta (Antônio Marcos);
Tarde, muito tarde (Martinha);
Estou arrependida (Luiz Fabiano);
Deixei (Martinha);
Minha canção e eu (Arnaud Rodrigues);
Sou feliz só por te ver (Tom Gomes; Luiz Wagner).
Martinha (1970), Copacabana
Vestido Branco (Martinha);
Se eu te amasse mais do que te amo agora (Martinha):
Um novo céu (Ted Moreno; Fernando César);
Batuque na minha janela (Martinha);
Dia melhor (Arnaud Rodrigues);
Vai ser assim (Martinha);
Morrer pos seu amor (Martinha);
Quero ver (Martinha);
Rema, remador (Dom);
Luz de amor (Johnny Alf);
Poema de Maria (Martinha);
Eu sou de você (Martinha).
Eu te amo mesmo assim (1966), Rozenblit
Eu te amo mesmo assim (Martinha);
Quem disse adeus agora fui eu (Martinha).
Martinha (1967), Rozenblit
Barra limpa (Martinha);
Não brinque assim (Martinha).
Martinha (1968), Rozenblit
Se não fosse a lua (Martinha);
Seja o que Deus quiser (Martinha).
Martinha e o sucesso (1969), Copacabana
Aqui (Martinha);
Meu namorado (Martinha).
Martinha (1970), Copacabana
Vai ser assim (Martinha):
Eu sou de você (Martinha)
Martinha - Série BIS (2 CD)
Martinha revive o sucesso (Copacabana)
Seleção de ouro - 20 sucessos de Martinha (EMI)

" SYLVINHA "




Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo
(Mariana, 16 de setembro de 1951 — São Paulo, 25 de junho de 2008),
mais conhecida como Sylvinha Araújo, foi uma cantora e compositora brasileira.
Sylvinha começou sua carreira na década de 1960, lançada por Chacrinha.
Na época, apresentou o programa O Bom, com Eduardo Araújo,
com quem se casaria (em 1969) e teria dois filhos.
Em 1967 gravou seu primeiro disco, o compacto Feitiço de broto.
Entre suas composições de maior sucesso, está "Minha primeira desilusão".
O crítico e produtor musical Nelson Motta chegou a chamá-la de Janis Joplin brasileira, após a versão soul que imprimiu à canção "Paraíba", de Luiz Gonzaga.
Chegou a vender mais de um milhão de discos na carreira.
No final da década de 1970, passou gravar jingles publicitários, e gravou mais de 2 mil.Entre os anos 1970 e 80 ela foi jurada de calouros no programa dominical de Silvio Santos.
Afastada da publicidade, passou a se dedicar à gravadora Number One (sua e do marido). Em 2001, lançou o álbum Suave É a Noite. Em 2007,
lançou um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda,
e vinha trabalhando na divulgação desse trabalho.
Quando morreu, estava internada havia 21 dias no Hospital 9 de Julho,
em decorrência de complicações do câncer de mama contra o qual lutou 12 anos. Foi enterrada em Itapecerica da Serra.

" ANTONIO MARCOS "



Antônio Marcos Pensamento da Silva (São Paulo, 8 de novembro de 1945 — São Paulo, 5 de abril de 1992) foi um ator, compositor, violinista, humorista e cantor brasileiro.
Trabalhou como office-boy, vendedor de varejo e balconista de loja de calçados, passando pelos programas de calouros, para chegar ao rádio e finalmente à televisão. De 1960 a 1962, destacou-se no programa de Estevam Sangirardi, cantando, tocando violão e fazendo humorismo.
Em 1967 integrou o coral Golden Gate e atuou nas peças Pé Coxinho e Samba Contra 00 Dólar, de Moraci do Val, no Teatro de Arena. Convidado por Ramalho Neto, gravou seu primeiro disco pela RCA, como integrante do conjunto Os Iguais, tornando-se logo
solista e fazendo sucesso com a música Tenho Um Amor Melhor Que O Seu (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), que reapareceu em seu primeiro LP e vendeu mais de 300 mil exemplares.
A partir daí, seguiram-se outros sucessos, como Oração De Um Jovem Triste (Alberto Luís) e Como Vai Você (com Mário Marcos).
Foi lançado no cinema por J. B. Tanko, no filme Pais Quadrados... Filhos Avançados 1970), participando também de Som, Amor E Curtição (1972) e de outros, além de atuar em peças teatrais, como Arena Conta Zumbi (Teatro de Arena, direção de Augusto Boal,
1969) e Hair (Teatro Aquarius, direção de Altair Lima, 1970). Atingiu seu maior sucesso em 1973, com O Homem De Nazaré (Cláudio Fontana). Um de seus últimos sucessos foi a canção-tema de O Profeta, telenovela da TV Tupi na qual participava sua futura esposa Débora Duarte. Já casado com a atriz, participaria com ela da telenovela da TV Bandeirantes, Cara a Cara, na qual também interpretava a canção-tema.
Tem oito LPs em português e quatro em castelhano, além de gravações feitas no exterior.
Em 1991 pretendia lançar um LP contendo uma versão de Imagine, de John Lennon, mas Yoko Ono, viúva de John, vetou a versão, o que, aliado à falência da gravadora (Esfinge), impediu o lançamento do disco. Morreu vítima de complicações resultantes do alcoolismo. Após sua morte, foram lançados os CDs Acervo (1994, coletânea RCA/BMG) e Aplauso (1996, coletânea RCA/BMG). A música Como Vai Você foi regravada pela intérprete Daniela Mercury.
Foi casado com Vanusa — com quem teve as filhas Amanda e Aretha — com Débora Duarte — com quem teve Paloma Duarte.

" ED WILSON "




Edson Vieira de Barros (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1945), mais conhecido como Ed Wilson, é um cantor e compositor brasileiro.
Fez parte do movimento da Jovem Guarda e atualmente está ligado à música gospel.
Ed Wilson foi criado no bairro carioca de Piedade, Rio de Janeiro. Seus irmãos Renato Barros e Paulo César Barros, fazem parte do grupo Renato e Seus Blue Caps onde Ed Wilson iniciou sua carreira musical e permaneceu até 1961. Em 1962, Ed Wilson iniciou
sua carreira solo e posteriormente o próprio grupo Renato e Seus Blue Caps gravou uma música sua (denominada "Comanche"). Nos anos 90, Ed Wilson regravou uma coletânea de sucessos da Jovem Guarda ao lado de artistas da MPB como Erasmo Carlos, Leno e
Lilian, Wanderléia e Golden Boys. No meio gospel, teve suas músicas regravados por Alex Gonzaga, vocalista da banda Novo Som.
O cantor já passou também por diversas gravadoras como RCA, Odeon, CBS, Line Records e Top Gospel.

Discografia

1962 Nunca mais / Juro meu amor Odeon
1963 Doidinha por mim / Telefonema Odeon
1963 Ed Wilson Odeon
1964 Sabor de sal / Bronzeadíssima RCA
1964 O carro do papai / Patrulha da cidade RCA
1965 Doce esperança / Como te adoro menina RCA
1966 Verdadeiro amor CBS
1983 Chuva de Bênçãos -
1993 Te Amo Tanto Line Records
1994 Minha Estrada Line Records
1997 Uma Força No Ar Line Records
2003 Fé E Vitória Top Gospel

" RENATO E SEUS BLUES CAPS "




Banda brasileira de rock e pop surgida no Rio de Janeiro no final dos anos 50.
É a Banda que há mais tempo está na ativa da Carreira Profissional Artística,
no Mundo, somando 48 anos ininterruptos
Renato e Seus Blue Caps foi uma das bandas do movimento Jovem Guarda no Brasil.
Músicas sempre lembradas em bailes como Menina Linda, "Não Te Esquecerei",
"Primeira Lágrima" entre outras.
A banda ficou famosa no período por fazer muitas versões das músicas dos Beatles.
Grupo formado no final dos anos 50 pelos irmãos Renato, Edson e Paulo Cesar, jovens moradores do bairro da Piedade, no Rio de Janeiro, com o nome Bacaninhas do Rock da Piedade. O primeiro nome foi censurado e o radialista Jair de Taumaturgo sugeriu o
nome definitivo, inspirado no conjunto norte-americano Gene Vincent And His Blue Caps. Tocaram no rádio e em programas de televisão, como Os Brotos Comandam, da TV Rio, apresentado por Carlos Imperial. Gravaram o primeiro compacto em 1962 e se notabilizaram principalmente pelas versões que faziam de músicas de língua inglesa (a maioria britânicas), como "Menina Linda",
versão de "I Should Have Known Better", "Até o Fim", versão de You Won't See Me" (ambas de Lennon/McCartney) e "Escândalo", versão de "Shame And Scandal In The Family" (Donaldson/ Brown). Já em 1963 Edson saiu do grupo e iniciou carreira solo com o nome Ed Wilson. Foi substituído por Erasmo Carlos, que teve uma participação breve no grupo. Tornaram-se um sucesso se apresentando no programa Jovem Guarda, em shows, festas e bailes. Renato teve composições gravadas por outros artistas, como Roberto Carlos e Leno e Lilian. O grupo era formado por Renato Barros, voz; Erasmo Carlos, substituto de Edson Barros, voz; Carlinhos, guitarra; Tony e mais tarde Gelson, bateria; Paulo César Barros, baixo; e Cid, saxofone.

" MEIRE PAVÃO "




Uma das personagens citadas em ‘Festa de Arromba’, clássico da Jovem Guarda, com Erasmo Carlos, a cantora Meire Pavão paira como um mistério na história do rock brasileiro. Talvez pelo fato de ter desenvolvido a carreira em um período de transição entre o rock and roll (Celly Campello) e a Jovem Guarda (Wanderléa), ela ainda não ganhou a devida valorização.
Nascida em Taubaté, filha do maestro Teothônio Pavão e irmã de Albert Pavão, intérprete do clássico ‘Vigésimo andar’, Meire iniciou a carreira ainda adolescente com o Conjunto Alvorada. Com o grupo vocal, teve programas exclusivos em TVs e deixou algumas pérolas gravadas, em especial ‘Lição de twist’, resgatada na coletânea ‘Censurar Ninguém se Atreve’.Em 1964, aos 17 anos, ela assinou com a Chantecler, emplacando imediatamente o sucesso ‘O que eu faço do meu latim?’, versão do pai para uma música italiana. Puxado pelo hit, lança em 1965 o seu primeiro disco, o LP ‘A Rainha da Juventude’ contendo outro de seus grandes sucessos, ‘Bem bom’, versão para ‘Downtown’, originalmente gravada por Petula Clark.
Um ano depois, pela nova gravadora, a RCA Victor, sai o segundo LP, batizado ‘Meire’, com o maior sucesso de sua carreira, o hit ‘Família Buscapé’, de autoria do irmão e do pai, pagando tributo aos quadrinhos da infância. No mesmo disco, entre originais dos Pavão, outras versões destacam-se pela sua originalidade, ou estranheza, como ‘Chame um táxi’ (Taxman, dos Beatles).
Maior herança para as futuras gerações, seus dois discos ainda inéditos em cd (exceto por uma edição limitada em cdr da série ‘Classic Collection’), são fundamentais para compreender um pouco mais da história do rock brasileiro.
Neles, ouve-se uma cantora dona de um jeito limpo e quase lírico de cantar, e de um repertório de originais e versões extremamente particular, além dos padrões da época. Na verdade, Meire aproximava-se mais do estilo de cantoras como Cilla Black, Sandie Shaw, Mary Hopkins ou Lulu, do que das novas estrelas da Jovem Guarda.
Até 1969, quando afastou-se da música para fazer vestibular, Meire ainda emplacou mais um hit, a música ‘Monteiro Lobato’, atuou na televisão, em programas humorísticos (O riso mora ao lado), de auditório (A Grande Parada, com Wanderley Cardoso) e novelas (Sozinho no mundo). Sua última apresentação, segundo conta o irmão Albert Pavão, no livro ‘Rock Brasileiro, 1955-65’, foi em São Paulo, na cervejaria Urso Branco, ao lado do grupo vocal Os Vikings.
Em 1974, ao lado de Albert, do pai, dos Vikings e de Thomas Roth, Meire retorna ao mundo musical para gravar discos infantis, produzindo alguns clássicos do gênero sob os nomes de Quarteto Peralta e Trio Patinhas.

" GOLDEN BOYS "




Golden Boys é uma das bandas do movimento Jovem Guarda no Brasil.
Eles são, na origem, um quarteto Doo Wop formado por três irmãos (Roberto, Ronaldo e Renato Correa Jose Maria) e um primo (Valdir Anunciação que faleceu em 2004. Os irmãos mais jovens,Trio Esperança formado por Regina, Mario e Evinha, mais tarde
substituida pela irmã mais nova Marizinha. Os Golden Boys Começaram a carreira muito jovens, por volta de 1958, como versão brasileira do conjunto americano The Platters. Destacaram-se em apresentações de rádio e televisão, e, inspirados nos quartetos
norte-americanos, gravaram vários discos voltados para o público jovem. Os irmãos Roberto, Renato e Ronaldo também atuaram como compositores de canções de sucesso gravadas por outros artistas, além de serem também produtores. Os Golden Boys
excursionaram nos anos 60 por países da América do Sul e gravaram diversos discos. Os maiores sucessos foram reunidos em uma coletânea de dois volumes da série Melhores Momentos. Algumas dessas faixas são Cabeção (Roberto Correia/ Silvio Sion), Alguém
na Multidão (Rossini Pinto) e versões de músicas dos Beatles,
como Michelle e Ontem (Yesterday).

" DEMÉTRIUS "




Demétrius, nome artístico de Demétrio Zahra Neto (São Paulo, 28 de março de 1942) é um cantor e compositor brasileiro.
Integrou a Jovem Guarda na década de 1960 e explodiu nas paradas de sucesso com O Ritmo da Chuva. Vendeu milhares de cópias e se apresentou nos principais palcos brasileiros. Ganhou prêmios como o troféu Chico Viola e vários Globos de Ouro e foi presença constante nos principais programas de televisão e revistas da época. Retomou sua carreira após vinte anos longe dos palcos e é dono de uma imobiliária, de uma loja de barcos e até de um quiosque na praia.


1962 - Demetrius Canta… Com Amor e Mocidade (Continental)
1963 - Ídolo da Juventude (Continental)
1964 - O Ritmo da Chuva (Continental)
1965 - Demetrius (Continental)
1967 - O Ídolo que Volta (Continental)
1968 - Demetrius (Continental)
1973 - Encontro (RCA)
1976 - O Ritmo da Chuva (Continental)
1988 - Demetrius / Coletânea (Phonodisc)
1995 - Demetrius / Coletânea (Phonodisc)
1999 - Demetrius (Zan Bradisc)
2000 - Demetrius / Coletânea (BMG Brasil)
2001 - Demetrius / Coletânea (Continental)

" VANUSA "




Vanusa Santos Flores, ou simplesmente Vanusa
(Cruzeiro, 22 de setembro de 1947), é uma cantora brasileira.
Musa do "iê-iê-iê", foi sucesso na década de 1970 com Manhãs de setembro.
Ao longo de sua carreira, gravou 23 discos e vendeu mais de um milhão de cópias.
Representou o país em vários festivais internacionais e recebeu cerca de 200 prêmios.
Por dois anos seguidos foi eleita a Rainha da Televisão.
Entre os programas de televisão que participou estão o Qual é a Música? e o Aquarela Brasileira.
Atualmente continua cativando o coração do público brasileiro.
É mãe de três filhos: Rafael Vanucci, filho de Augusto César Vanucci e vencedor da segunda edição da Casa dos Artistas, Amanda e

Aretha Marcos, filhas do cantor Antônio Marcos,
Aretha foi apresentadora do ZYB Bom ao lado do meio-irmão.
Recentemente, ao participar de um evento na Assembléia Legislativa de São Paulo,
Vanusa causa incômodo aos presentes ao cantar o hino nacional brasileiro errando a letra e a melodia.

1968 - Vanusa - álbum 1
1969 - Vanusa - álbum 2
1971 - Vanusa - álbum 3
1973 - Vanusa - álbum 4
1974 - Vanusa - álbum 5
1975 - Amigos Novos E Antigos
1977 - Trinta Anos
1977 - Cinderela 77 - Participação na tilha sonora da novela Cinderela 77
1979 - Viva Vanusa
1980 - Vanusa - álbum 6
1981 - Vanusa - álbum 7
1982 - Primeira Estrela
1985 - Vanusa - álbum 8
1986 - Mudanças
1988 - Cheiro De Luz
1991 - Viva Paixão
1994 - Hino Ao Amor
1997 - A Arte Do Espetáculo

" WANDERLÉA "



Wanderléa Charlup Boere Salim (Lavras, 5 de junho de 1946) é uma cantora brasileira.
Tornou-se famosa durante a Jovem Guarda.
Fez um grande sucesso na época juntamente com seus amigos Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Trabalhou como atriz principal na película brasileira "Juventude e Ternura" (1968), direção de Aurélio Teixeira, bem como contracenou com Roberto Carlos e Erasmo Carlos em "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" (1968) de Roberto Farias entre outros filmes.É uma das mais respeitadas vozes da música brasileira, comparada a Janis Joplin.Ainda criança se mudou para lavras-MG e aos 9 anos mudou-se para o Rio de janeiro com a família, para se tornar a mais importante cantora da Jovem Guarda.
Já aos 10 anos ganhava concursos em rádios e lançou em 1962 o primeiro compacto.
No ano seguinte sai o primeiro LP, "Wanderléa", pela CBS.
Na gravadora conhece Roberto e Erasmo Carlos, com quem passa a apresentar em 1965 o programa Jovem Guarda pela TV Record de São Paulo. Transmitido nas tarde de domingo,
o programa teve uma das maiores audiências da época e lançou diversos artistas.
Wanderléa e Celly Campelo foram as primeiras estrelas do rock brasileiro.
Participou de filmes ao lado de Roberto Carlos e, depois de terminada a Jovem Guarda,
continuou a carreira como cantora pop.
Atualmente se apresenta cantando seus maiores sucessos, como "Pare o Casamento" (versão de Luís Keller),"Ternura" (Rossini Pinto) e "Prova de Fogo" (Erasmo Carlos).
Atualmente, um grande sucesso de Wanderléa, "Te Amo",
está na trilha sonora nacional da novela Caras & Bocas, da Rede Globo. Ela é tema do casal protagonista, Dafne (interpretada por Flávia Alessandra) e Gabriel (Malvino Salvador). Vale lembrar que a mesma música já havia entrado para a trilha de uma novela dos anos 90, Pedra Sobre Pedra. Graças a essa romântica canção, Wanderléa voltou a ter destaque na mídia.

" CELLY CAMPELLO "




Célia Benelli Campello, cujo nome artístico era Celly Campello
(Taubaté, 18 de junho de 1942 - Campinas, 4 de março de 2003),
foi uma cantora e precursora do rock no Brasil, surgindo antes que a Jovem Guarda.
Também fez uma participação como atriz na novela Estúpido Cupido.
Depois de casada, passou a assinar Célia Campelo Gomes Chacon.
Dançou "Tico-Tico no Fubá" aos cinco anos numa apresentação infantil.
Com seis anos cantou na Rádio Cacique da cidade natal e
se tornou uma das participantes do Clube do Guri (Rádio Difusora de Taubaté).
Estudou piano, violão e balé durante a infância.

Aos doze anos já tinha o próprio programa de rádio, também na Rádio Cacique.
Aos quinze anos de idade (1958) gravou o primeiro disco,
em São Paulo no outro lado do primeiro 78 rotações do irmão Tony Campello
que a acompanhou em boa parte da carreira como cantora e atriz.
Estreou na televisão no programa Campeões do Disco, da TV Tupi, em 1958.
Em 1959 estreou um programa próprio ao lado do irmão Tony Campello, intitulado Celly e Tony em Hi-Fi,
na Rede Record, o qual apresentou por dois anos.

A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de Stupid Cupid,
que no Brasil virou Estúpido Cupido. A música foi lançada no programa do Chacrinha
e se tornou um sucesso em todo país no ano de 1959.
Nesse mesmo ano pariticpou do longa-metragem de Mazzaropi, Jeca Tatu.
Durante a vida gravou outros sucessos: Lacinhos Cor-de-Rosa, Billy, Banho de Lua,
que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior,
e lhe deram o título de Rainha do Rock Brasileiro.
Para tristeza de toda uma geração que se espelhou no trabalho, Celly abandonou a carreira no auge,
aos 20 anos, para se casar e morar em Campinas. Foi em 1962, com José Eduardo Gomes Chacon,
o namorado desde a adolescência.
Celly vinha sendo cogitada para apresentar o programa Jovem Guarda (TV Record),
ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Como abandonou a carreira,
Wanderléa tomou seu lugar.
Em 1976, foi trazida de novo ao sucesso graças a telenovela Estúpido Cupido
(homônimo do grande sucesso, de 1959) na TV Globo, na qual gravou uma participação especial. Incentivada pelo sucesso da novela,
tentaria retomar a carreira, chegando a gravar um disco e fazendo alguns espetáculos.
Mas com o término da novela, voltou ao ostracismo.
Vítima de um câncer, Celly faleceu em 3 de Março de 2003, no Hospital Samaritano em Campinas.
A morte do Brotinho de Taubaté, como era chamada, foi uma grande perda para o Brasil.
Em 2008, a empresa de televisão Rede Globo, comprou os direitos autorais das músicas
Banho de Lua e Broto Legal, para fazerem parte da trilha sonora da novela Ciranda de Pedra;
nenhuma das músicas de Celly foi lançada no CD de trilha sonora da novela.

" DENY E DINO "




Deny e Dino, dupla musical brasileira que estourou com Coruja, um dos maiores sucessos da Jovem Guarda. Originalmente formada na cidade de Santos por José Rodrigues e Décio Scarpelli, a dupla gravou mais de 30 compactos e 10 LPs e participou de todos os programas de televisão da década de 1960. Assunto obrigatório em jornais e revistas, a dupla esteve com muitas outras músicas nas paradas de sucesso da época. Ganhou vários discos de ouro e muitos troféus como os famosos Chico Viola e Roquete Pinto. Suas músicas também foram tocadas em todos os países da América Latina. Coruja vendeu mais de dois milhões de cópias, um feito
inacreditável para a época. Deny, nascido em 1944 ou 1945, está na dupla desde o início, mas desde 1996 o Dino é Elliot de Souza Reis. Atualmente a dupla continua compondo e cantando.

" GIANE "



Georgina Morozini dos Santos, a Giane, é uma cantora brasileira com mais de quarenta anos de carreira, considerada um dos rostos mais bonitos da MPB. Seu grande sucesso foi a versão de Dominique gravada em 1965. Emplacou muitas outras músicas nas
paradas das décadas de 1960 e 1970 e participou de todos os programas de televisão da época. No currículo, tem vinte LPs e dezenas de compactos gravados. Entre os muitos prêmios, ganhou o Chico Viola e o Roquete Pinto. Atualmente reside em São Paulo e trabalha como revendedora de uma famosa marca de cosméticos.

" LENO E LÍLIAN "




Leno e Lílian era uma dupla de cantores que começou a se apresentar nos anos 60 no programa Jovem Guarda. Era formada por Gileno Osório Wanderley de Azevedo (Natal, RN, 1949) e Sílvia Lília Barrie Knapp (Rio de Janeiro, RJ, 1948).
Em 1966, a dupla lançou o primeiro disco, com as canções "Pobre Menina" e "Devolva-me".O primeiro LP, gravado logo em seguida, incluía essas duas primeiras músicas e ainda "Eu Não Sabia Que Você Existia", outro sucesso.
Já em 1968 com uma separação da dupla, Leno seguiu carreira solo e gravou alguns discos com relativo êxito.
Em 1972 eles voltam a se apresentar juntos.
Nos anos 80, Lílian desenvolveu uma carreira solo, tendo um grande sucesso: a canção "Sou Rebelde".Nesta época, numa tentativa de se manter em evidência, Lílian posa nua para uma edição especial da revista Homem, da Idéia Editorial.
Nos anos 90, Leno e Lílian participaram de shows comemorativos aos 30 anos de Jovem Guarda e se apresentam juntos ou separadamente. Alguns discos da dupla e individuais de Leno foram relançados em CD.
Em 2001, Lílian volta em dose dupla: com o CD Lilian Knapp , seu primeiro álbum desde 1992, e o livro Como um Conto de Fadas (Editora Qualigraph), pequeno volume que é uma espécie de "autobiografia informal" da cantora.