sexta-feira, 25 de junho de 2010

" LENO "


No Brasil é muito dificil falar de Leno sem da uma
referência a dupla Leno e Lilian.
Pois ele ficou mais conhecido na época em que cantava em dupla com Lilian.
e sua carreira solo é um pouco complexa.
Gileno Osório Wanderley de Azevedo formou ao lado de
Silvia Lilian Barrie Knapp a dupla romântica da Jovem Guarda,
Leno e Lilian. Em 1966, aos 16 anos, fez sucesso ao lado dela
com “Pobre Menina”. Dois anos depois seguiu carreira solo.

Já tendo lançado “Leno” e “A Festa de Seus 15 Anos”,
ambos seguindo a linha romântica, Leno foi aos Estados Unidos,
voltou influenciado pelo flower power e decidiu mudar sua postura,
que passou a ser mais contestatória e política. Em 1971,
ao lado do Raul Seixas, então Raulzito, produtor da CBS, criou
“Vida e Obra de Johnny McCartney”, primeiro disco gravado em
oito canais no Brasil, o máximo de tecnologia na época.
Com temas como reforma agrária, censura, tortura, drogas e repressão,
“Vida e Obra” foi censurado e dormiu durante 25 anos na gaveta.
Leno passou uma temporada morando nos Estados Unidos
e na volta produziu os grupos Flor de Cactus e Os Lobos.
Nesses anos lançou discos com repertório ligado ao rock
e compôs para Erasmo Carlos, Amelinha, Renato e seus Blue Caps
e Raul Seixas.
Sua música “Rosa de Maio” foi incluída na trilha de “Livre para Voar”
(TV Globo).
Em 1995, sua gravadora Natal Records lançou “Vida e Obra de Johnny McCartney”
e vem relançando discos da época em que fazia dupla com Lilian.

" BOBBY DI CARLO "


Começou a carreira no início da década de 1960, cantando rock.
Em 1960 gravou pela Odeon “Oh! Eliana”, de Marcucci, De Angelis e Sérgio Freitas e “Quero amar”, versão de Fred Jorge para música de Deane e Weisman.
No ano seguinte gravou “Broto feliz”, de Marcucci, De Angelis e Sérgio Freitas e “Amor de brotinho”, de Ballard e Hunter, com versão de Sérgio Freitas.
Foi no período da Jovem Guarda que obteve seu maior êxito, “Tijolinho”, em 1966,
que o levou até mesmo a ganhar o Troféu Chico Viola daquele ano.
Em 1985, Paulo Barnabé e a Patife Band regravaram a música.
Com o declínio da Jovem Guarda, encerrou sua carreira no início da década de 1970.


Discografia

• Oh! Eliana/Quero te amar (1960) Odeon 78
• Broto feliz/Amor de brotinho (1961) Odeon 78
• Gatinha Lili/Hey Lili (1961) Odeon 78
• Tijolinho/Minha tristeza (1966) Mocambo Compacto simples
• Cuidado para não derreter/O ermitão (1967) Mocambo Compacto simples
• Bobby Di Carlo (1968) Rozemblit LP
• Anjo/Coisa banal (1971) Odeon Compacto simples
• Lembre-me a todo instante/Minha velha canção de amor (1972) Odeon Compacto simples

" TONY CAMPELLO "


Sérgio Beneli Campelo (São Paulo, 24 de fevereiro de 1936),
mais conhecido como Tony Campelo, é um cantor e produtor musical brasileiro.
Ao lado da irmã Celly Campello, Tony fez sucesso no final da década de
50 e na década de 60.
Intérprete de vários sucessos como "Lobo Mau"" e ""Boogie do Bebê",
Tony e Celly lançaram seu primeiro compacto em 1958,
que tinha as faixas "Perdoa-me" e "Belo Rapaz".

" OS INCRÍVEIS "


Os Incríveis foi uma banda brasileira de rock e pop dos 60 e 70,
formada em São Paulo por Domingos Orlando "Mingo", Waldemar Mozema
"Risonho", Antônio Rosas Seixas "Manito", Luiz Franco Thomaz
"Netinho" e Demerval Teixeira Rodrigues "Neno", que foi substituído em 1965 por Lívio Benvenuti Júnior "Nenê".

Inicialmente, a banda chamava-se The Clevers e, em seus shows,
tocavam pricipalmente twist, estilo em moda no início da década de 1960.
O sucesso veio durante o período da Jovem Guarda, com a mudança de nome e canções populares como "Era um Garoto Que, Como Eu, Amava os Beatles e os Rolling Stones", "O Milionário" e "Eu Te Amo, Meu Brasil".
Ao longo dos anos de 1970, ex-integrantes dos Incríveis formariam outras importantes bandas do rock brasileiro, Netinho montou a banda Casa das Máquinas e
Manito juntamente com Pedro Baldanza e Pedro Pereira da Silva formaram o
famoso grupo progressivo Som Nosso de Cada Dia.
Recentemente, o grupo voltou a se reunir em algumas ocasiões.
A banda Engenheiros do Hawaii, regravou uma de suas musicas de sucesso.

Integrantes

Domingos Orlando, "Mingo" - (voz e guitarra)
Waldemar Mozema, "Risonho" - (guitarra)
Antônio Rosas Seixas, "Manito" - (teclados, vocal e sax)
Luiz Franco Thomaz, "Netinho" - (bateria)
Demerval Teixeira Rodrigues, "Neno" - (baixo)
Lívio Benvenuti Júnior, "Nenê" - (baixo)